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Matérias / Tecnologia e Inovação
 
Modelo estima acumulação de sedimentos em dutos de petróleo
Também podem contribuir para aumentar o conhecimento sobre a morfologia do solo em desertos, leitos de rios e outros
26/11/2014

Jarinu (SP)– As indústrias petrolíferas deparam-se frequentemente com um problema de difícil previsão para extrair petróleo de grandes profundidades e transportá-lo à superfície.

 
Ao ser retirado do interior de rochas subterrâneas, o líquido oleoso carrega sedimentos, como grãos de areia, que podem acumular e formar dunas no interior das tubulações utilizadas para extração e transporte de petróleo, dificultando as operações.
 
Para estimar o transporte de grãos e a possibilidade de formação de dunas em escoamentos confinados de líquidos, como o petróleo no interior de dutos – e encontrar uma solução para o problema –, um grupo de pesquisadores da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) vem desenvolvendo um modelo matemático.
 
Além de ajudar a indústria petrolífera, os resultados do projeto, apoiado pela FAPESP por meio da linha de fomento Auxílio a Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, também podem contribuir para aumentar o conhecimento sobre a morfologia do solo em desertos, leitos de rios e em outros planetas, como Marte, apontam os autores do estudo.
 
“A dinâmica de formação de dunas em meio a escoamentos confinados de líquidos – incluindo tubulações de petróleo – em um deserto ou em um planeta como Marte é a mesma. As diferenças estão nas escalas do tempo de formação, nas dimensões físicas e na velocidade de deslocamento, além do agente causador”, disse Erick de Moraes Franklin, professor da FEM da Unicamp e responsável pelo projeto, à Agência FAPESP.
 
“Se conseguirmos entender como se formam dunas em meio a escoamentos confinados de líquidos, iremos compreender melhor como ela é formada em dutos de petróleo, em um deserto ou mesmo em Marte”, avaliou Franklin.
 
O pesquisador apresentou resultados do estudo no encontro Brazil-UK Frontiers of Engineering, ocorrido entre 6 e 8 de novembro em Jarinu, no interior de São Paulo.
 
Realizado pela Royal Academy of Engineering, do Reino Unido, em colaboração com a FAPESP, o evento reuniu 63 jovens pesquisadores de diferentes áreas da Engenharia – 33 do Brasil e 30 do Reino Unido –, atuantes em universidades, instituições de pesquisa e empresas, como Shell, Foster Wheeler e Petrobras, entre outras.
 
Eliminar as barreiras geográficas entre os pesquisadores da área e incentivá-los a pensar sobre a evolução e os atuais problemas científicos em disciplinas muito diferentes das suas, mas que podem ser transdiciplinares, foram alguns dos objetivos do evento.
 
“Apesar de ser um problema presente em diversas áreas da indústria e da Ciência, de forma geral, a formação de dunas continua sendo mal compreendida”, disse Franklin.
 
Dinâmica de transporte
 
De acordo com o pesquisador, as dunas nas tubulações de petróleo ou as de um deserto são formadas pelo atrito do escoamento de fluido – como o óleo ou, no caso do deserto, uma corrente de ar – sobre o leito.
 
Fonte: Exame
 



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