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Matérias / Energias renováveis
 
Térmicas serão acionadas mesmo sem estiagem
As usinas só deverão ser desativadas nos anos em que a hidrologia for superior à média.
24/07/2014

 Rio de Janeiro (RJ) - O acionamento das termelétricas será mais acentuado no futuro, mesmo em anos em que o regime de chuvas seja próximo à média histórica. De acordo com o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, as térmicas só deverão ser desativadas nos anos em que a hidrologia for superior à média.

 
"O despacho térmico mais acentuado, mesmo para anos hidrológicos próximos à média, deverá constituir o novo paradigma da operação futura" afirmou ontem Chipp, em seminário, no Rio. "Eu chamava [o sistema elétrico brasileiro] de hidrotérmico. Agora é termo-hídrico. Com a matriz que temos hoje não tem jeito", completou.
 
Para este ano, a expectativa do operador é manter todas as térmicas disponíveis acionadas continuamente. A geração termelétrica deverá ser superior a 15 mil megawatts (MW) médios de agosto até dezembro. "O grande problema desse modelo é a imprevisibilidade. Estamos em um sistema em que os resultados são muito voláteis, muito dependentes da afluência [chuva]", disse Chipp.
 
Para o coordenador do Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica (Gesel) da UFRJ, Nivalde Castro, a operação contínua das térmicas sobrecarrega financeiramente o setor elétrico. "Pelo lado físico, a operação do sistema está indo bem. O problema é que o PLD [sigla de Preço de Liquidação de Diferenças, o preço spot de energia] alto está acirrando a crise financeira do setor", explicou ele, que defende mudanças na metodologia de formação do preço spot.
 
A expectativa do ONS é que o custo marginal de operação, que baliza a formação do PLD, fique entre R$ 500 por megawatt-hora (MWh) e R$ 630/MWh até o fim do ano. "Mesmo se os reservatórios chegarem a um nível mais tranquilo, o governo vai despachar térmicas. O setor não suporta financeiramente o PLD alto", disse Castro.
 
O diretor do ONS também voltou a defender a realização de estudos para promover leilões de energia específicos por fonte ou por região do país. Segundo ele, os modelos dos leilões atuais não consideram externalidades das fontes de geração e o sinal locacional correto do empreendimento.
 
Chipp propôs ainda reforços na interligação elétrica entre as regiões Norte e Sul. "Não podemos mais nos dar ao luxo de termos limitações nas interligações".
 
Fonte: Valor Economico
 



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