antos (SP) - As oportunidades de negócios para a cadeia de fornecedores e o desenvolvimento de recursos humanos na Bacia de Santos foi o tema do painel do segundo dia de conferência da Santos Offshore. O painel contou com apresentações de representantes da ABIMAQ, Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), COMPETRO - Comitê de Petróleo e Gás da FIESP/CIESP e Secretaria de Energia de São Paulo e buscou apresentar as oportunidades disponíveis para a indústria na Bacia de Santos.
Em sua apresentação, o superintendente da ONIP, Luis Fernando Mendonça contou sobre o trabalho realizado pela organização, que busca incentivar a competitividade e a participação das empresas brasileiras no setor de óleo e gás.
Segundo Luis Fernando, os investimentos no setor ocupam a posição de destaque entre as demais áreas da indústria. “O setor de óleo e gás é o que mais recebe investimentos na indústria brasileira. A demanda de bens no setor Offshore, por exemplo, será em torno de US$ 400 bilhões em 2020”, afirmou.
O superintendente ainda ressaltou que os investimentos previstos para a região da Bacia de Santos afetarão não apenas as indústrias diretamente ligadas ao setor, mas sim toda a cadeia. “É fato que todos os elos da cadeia serão energizados pelo crescimento do pré-sal. Sem dúvida, as oportunidades para o surgimento e adaptação das indústrias são bem maiores que as dificuldades. Para atender essa nova demanda, as empresas e profissionais devem se preparar e buscar informações para poder atuar com qualidade neste novo mercado”, ressalta Mendonça.
Para o diretor-executivo da Abimaq, Alberto Machado, o estado de São Paulo sempre foi um grande fornecedor do setor para todo o país, mas nunca viveu a exploração do petróleo. “O estado possui uma das áreas mais promissoras de petróleo em todo o Brasil e precisa estar preparado para essa realidade”, destacou.
Em sua apresentação, o Diretor Executivo mostrou os impactos que o setor gerará para o cotidiano das cidades, ressaltando a importância da preparação de recursos humanos para atender a demanda de postos de trabalho.
“O petróleo exige uma adequação da mão de obra e da infraestrutura para atender a demanda que irá surgir. Precisamos pensar que em volta de uma grande empresa do setor sempre surgem uma série de outras e todas elas precisarão de espaço e pessoas para desenvolver seu trabalho”, finaliza Machado.
Da Redação com informações da Assessoria do evento
|