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Matérias / Óleo e Gás
 
Produtores confiam na capacidade de administrar oferta de petróleo
Depois de quase dois anos de estreita coordenação na oferta de óleo bruto
24/09/2018

 Arábia Saudita e Rússia iniciaram um encontro entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros países produtores sinalizando que confiam na capacidade do grupo de administrar eventuais interrupções de fornecimento e qualquer aumento mais forte dos preços da commodity.


Depois de quase dois anos de estreita coordenação na oferta de óleo bruto, a Opep, que é de fato liderada pela Arábia Saudita, e seus aliados liderados pela Rússia disseram que a oferta e a demanda já foram suficientemente reequilibradas.

"Praticamente alcançamos os objetivos do que foi definido em 2016", disse o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, no início do encontro. “Os mercados estão relativamente equilibrados”, acrescentou.

Al-Falih também insistiu que a Arábia Saudita tem folga suficiente em sua capacidade de óleo - cerca de 1,5 milhão de barris por dia - para atender a qualquer escassez no mercado global.

A reunião, que deve se estender por horas, ocorre em meio a crescentes riscos para a oferta global, incluindo Irã, Venezuela e Líbia. As preocupações do mercado com a queda das exportações iranianas, em particular, ajudaram a elevar os preços recentemente e levaram o Brent, referência mundial, para perto das máximas em vários anos.

Os compradores de petróleo bruto iraniano começaram a reduzir as importações nos últimos meses, se preparando para as sanções econômicas aplicadas pelos Estados Unidos contra o Irã, em vigor a partir de 4 de novembro.

Em maio, o presidente Donald Trump retirou os EUA de um acordo internacional firmado 2015 com vistas a conter o programa nuclear do Irã, o que levou à retomada das sanções econômicas contra a república islâmica.

Analistas estimam que cerca de um milhão de barris por dia, dos cerca de 2,5 milhões de barris diários exportados pelo Irã, podem estar em risco como resultado das sanções.

A decisão de Trump ajudou o Brent a romper temporariamente o limite de US $ 80 o barril pela primeira vez em três anos e meio, em maio, levando a preocupações entre alguns produtores de que os preços subiram demais e poderiam prejudicar a demanda global.

No fim de junho, Arábia Saudita e Rússia desenharam um plano para que a OPEP e seus parceiros comecem a incrementar a produção neste verão, após mais de um ano de retração na produção. A medida ajudou a limitar o rápido aumento dos preços, até que o Brent ultrapassou temporariamente a marca de US$ 80 o barril, à medida que o mercado voltou a se concentrar nos riscos da oferta iraniana.

A OPEP e dez produtores de fora do cartel - liderados pela Rússia - concordaram pela primeira vez, no fim de 2016, em diminuir a produção em cerca de 1,8 milhão de barris por dia, a partir de janeiro do ano seguinte, em um esforço para conter o excesso de oferta que pesou sobre os preços desde o fim de 2014.

Agora, os participantes do mercado estão atentos, durante a reunião de Argel, a eventuais sinais de que sauditas e russos estejam preparados para aumentar ainda mais a produção e preencher a lacuna de oferta deixada pelo Irã.

A OPEP também enfrenta pressão exercida por Trump para que a organização produza mais petróleo, com vistas a manter os preços mais baixos. "O monopólio da OPEP deve baixar os preços!", escreveu no Twitter, na sexta-feira, o presidente americano.

Al-Falih afirmou, hoje, que “obviamente não é verdade” que a Opep está respondendo à pressão do presidente americano. “Temos procurado aspectos mais importantes, que é a adequação da oferta”, destacou.

Fonte: Valor Econômico
 



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