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Matérias / Indústria Naval e Offshore
 
OGPar, petroleira de Eike Batista, suspende produção em Tubarão Azul
Grupo vai desativar plataforma OSX-1 e mantém atividades em apenas um campo
01/09/2015

 Rio de Janeiro (RJ) - A OGPar, antiga OSX, petroleira de Eike Batista e em recuperação judicial, e a OSX, braço naval do grupo, suspenderam nesta segunda-feira a produção de petróleo no campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos. As companhias solicitaram à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a interrupção temporária pelo período de até um ano, enquanto avaliam a utilização de novas tecnologias e a viabilidade econômica do campo.

 
Com isso, a OSX, interrompem as operações da plataforma FPSO OSX-1, que atua no campo de Tubarão Azul, a partir desta terça-feira. A empresa afirma, em comunicado divulgado ao mercado nesta segunda-feira, que a desmobilização da plataforma ainda depende da aprovação pelas autoridades competentes, incluindo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), Marinha do Brasil, Ibama e Receita Federal. Diz ainda que “ a companhia “continua apta e com todas as certificações para continuar prestando os serviços de operação e manutenção”.
 
No último mês de abril, a OSX anunciou que negociava a desativação da plataforma com credores e com a OGPar, antiga OGX e também em recuperação judicial, petroleira criada por Eike e responsável pelo afretamento da embarcação.
 
CRISE SE AGRAVA
 
A situação das empresas irmãs vem se agravando. Em meados de março, a OGPar suspendeu o pagamento à OSX pelo afretamento do navio-plataforma FPSO OSX-3 por um prazo de seis meses. A medida é resultado de um acordo firmado entre as duas empresas. Elas rescindiram o contrato de operação e manutenção da plataforma pela OSX, que atua no campo de Tubarão Martelo, também na Bacia de Campos. Ficou acertado que a petroleira iria absorver os cerca de cem funcionários da plataforma e indenizar a OSX pela perda de receita. E, o mais importante, reduzir os custos de produção em cerca de 20%.
 
A questão é que esse acordo excluiu a anuência dos detentores de títulos da OSX, representados pela norueguesa Nordic Trustee. Por contrato, a empresa naval é obrigada a repassar a receita de afretamento da OSX-3 a esse grupo de credores. A Nordic cobra o pagamento dessas obrigações. A soma dos nove meses não pagos beira os US$ 70 milhões. A briga corre na Justiça.
 
A OGPar, que já foi a joia da coroa do grupo, que bateu R$ 75,2 bilhões em valor de mercado em outubro de 2010, ainda sob o nome de OGX, quando prometia atingir 730 mil barris diários em 2015. Em julho, contudo, a produção total nos dois campos na Bacia de Campos totalizou 409.382 barris, sendo que 112.426 oriundos de Tubarão Azul.
 
A petroleira mantém apenas esses dois campos em operação. Tubarão Martelo responde pela maior parte da produção, mas demonstra queda em desempenho. No início do ano, a companhia anunciou estimativa de descréscimo de 12,5 mil para oito mil barris por dia. Em paralelo, a receita também está encolhendo, já que o preço do petróleo no mercado internacional equivale a pouco mais da metade do valor previsto pelo plano de recuperação judicial. Há risco de desativação de Tubarão Martelo. No início de março, a OGPar devolveu o campo de Rêmora à ANP.
 
Fonte:O Globo
 



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