Rio de Janeiro (RJ) - Um novo tipo de parceria entre as companhias internacionais de petróleo (IOCs, na sigla em inglês) e as companhias nacionais (NOCs) é um dos principais fatores para estimular o desenvolvimento global da indústria de petróleo e gás, afirmou Ladislas Paszkiewicz, vice-presidente sênior para Américas de Exploração e Produção da Tota, em palestra-almoço nesta terça-feira (16) na Rio Oil&Gas.
Para exemplificar, citou o campo de Libra. A Total integra o consórcio liderado pela Petrobras para explorar a área na Bacia de Santos, no pré-sal brasileiro. Segundo o executivo da petroleira francesa, o desenvolvimento desse campo poderia exigir investimentos de até US$ 80 bilhões. A Shell e as chinesas CNPC e Cnooc também fazem parte do consórcio.
As condições atuais das atividades de exploração, produção e desenvolvimento de petróleo e gás no mundo, cada vez mais complexas, caras e exigentes em inovação, observou Paszkiewicz, demandam o fortalecimento da cooperação e troca de experiências entre as IOCs e as NOCs.
O Brasil se destaca no cenário internacional como um país atrativo para investimentos. “O Brasil tem um forte potencial para crescer. É um país onde a indústria quer estar e nós, com certeza, queremos estar”, destacou.
Outras questões essenciais que devem ser enfrentadas pela indústria como um todo no futuro próximo são os altos custos da atividade de E&P e a necessidade de controlá-los e o aumento da tensão no mercado devido a riscos geopolíticos. A inovação assume um papel fundamental nesse cenário.
O executivo destacou que o gás tende a assumir um papel cada vez mais siginificativo na demanda global e deverá se tornar a segunda fonte energética mais importante.
Fonte: Ascom Rio OIl & Gas
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