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Matérias / Indústria Naval e Offshore
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Setor naval quer discutir conteúdo local
Sinaval apresenta à Petrobras mapeamento de índice de nacionalização da indústria naval brasileira
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Rio de Janeiro (RJ) - O Sindicato Nacional da Indústria da Construção, Reparação Naval e Offshore (Sinaval) vai apresentar à Petrobras um mapeamento do índice de nacionalização da indústria naval brasileira. O objetivo do encontro, ainda sem data marcada, é estimular a petroleira a aumentar a contratação de equipamentos locais e atrair fornecedores estrangeiros das diversas etapas da cadeia produtiva do setor.
"Existe um grande interesse dos investidores estrangeiros no sentido de vir para o Brasil, porque o mercado lá fora não está bom. Tanto nos Estados Unidos quanto na Europa as demandas estão fracas. E a demanda do pré-sal vai ser musculosa por 30, 40 anos", explicou ontem o vice-presidente do Sinaval, Franco Papini, no Rio de Janeiro. Segundo ele, cerca de 20 multinacionais já declararam à instituição o interesse em instalar novas bases ou ampliar as unidades já existentes no país. Entre as empresas, estão nomes de peso como Rolls-Royce, ABB e Wärtsilä.
O mapeamento feito pelo Sinaval, com o apoio da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), indicou que a indústria naval do país é capaz de atender 70% do conteúdo total dos navios petroleiros, 63% das plataformas flutuantes de produção e armazenamento de petróleo (FPSOs) e 61% de conteúdo para navios de apoio. "Vamos buscar agora os 40% que faltam ou tentar buscar um número aproximado. Existem produtos que não têm escala suficiente para que se fomente a vinda de indústrias estrangeiras", disse.
Fonte: Valor Econômico / Rodrigo Polito
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