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Matérias / Empresas e Negócios
 
ThyssenKrupp considera vender unidade naval após perder contrato
O alijamento impede ainda a empresa de ganhar contratos subseqüentes de outros países
19/06/2018

 O grupo ThyssenKrupp está preparando a venda de suas atividades de construção naval depois que não conseguiu avançar na licitação de um novo navio de guerra alemão. A falta de um contrato para a corveta multiuso MKS 180 significará que a ThyssenKrupp Marine Systems terá que renunciar a € 3,5 bilhões em receita.


O alijamento impede ainda a empresa de ganhar contratos subseqüentes de outros países. O Egito, por exemplo, deveria encomendar a MKS-180 da ThyssenKrupp Marine Systems. "Nenhuma marinha no mundo pediria de uma empresa que também não forneça suas forças armadas domésticas", disse um gerente de um estaleiro rival. "O Egito vai agora dar o contrato para a construção de fragatas para o French Naval Group."

A incapacidade do CEO da ThyssenKrupp, Heinrich Hiesinger, de manter a divisão de navios da empresa à tona provavelmente aumentará a pressão de investidores insatisfeitos com a direção da empresa. O fundo de 'hedge' de Nova York, Elliott, disse que a sede da ThyssenKrupp está inchada e criticou Hiesinger por ter feito pouco para colocar a empresa nos trilhos. "Se a seleção alemã não tivesse vencido jogos por tanto tempo, ainda teria o mesmo técnico?", disse um gerente da Elliott.

A Elliott atualmente possui menos de 3% da ThyssenKrupp, mas pode se associar com a investidora Cevian, que detém 18%, para forçar uma mudança. A ThyssenKrupp já está em negociações com rivais, incluindo a German Naval Yards, sobre uma parceria que pode levar a uma alienação da participação ou mesmo a uma venda definitiva, disseram fontes da empresa. Se nenhum comprador puder ser encontrado, a unidade de construção naval poderá ser fechada, levando à perda de cerca de mil do total de seis mil trabalhadores da divisão. 

A ThyssenKrupp Marine Systems também constrói submarinos, mas essa unidade também pode ser prejudicada pela perda da unidade acima da água.

Hiesinger tentou vender o negócio de navios antes. Em 2014, ele estava em discussões com a empresa de defesa Rheinmetall, mas as negociações falharam no preço.

A ThyssenKrupp Marine Systems foi comunicada pelo Ministério da Defesa alemã de que não participaria da licitação para abastecer a próxima geração de navios de guerra alemães. A decisão foi divulgada há meses em um aviso enviado pela agência de compras do ministério. A carta dizia que o governo não confiava na ThyssenKrupp e em seu parceiro, os estaleiros da Lürrsen, para construir o novo MKS 180, projetado para operar em qualquer lugar do mundo, inclusive em mares polares. A agência também disse que o preço proposto pelo consórcio de € 4 bilhões para quatro navios de guerra era alto demais.

A decisão foi um golpe para a ThyssenKrupp Marine Systems, embora talvez não seja uma enorme surpresa para os estrangeiros. A empresa foi forçada nos últimos meses a pagar múltiplas multas por excesso de custos e entregas atrasadas em outros contratos, e foi envolvida em uma grande investigação de suborno em Israel, seu maior cliente, que enlaçou associados próximos do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

A decisão do governo significa que a construção dos MKS 180s deve ir a um dos dois consórcios de propriedade estrangeira: Damen Shipyards, na Holanda, ou German Naval Yards , que pertence a um empresário franco-libanês chamado Iskander Safa.

Fonte: Handelsblatt Global
 



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