Rio de Janeiro (RJ) - O secretário de Energia e Mineração de São Paulo, João Carlos Meirelles, apresentou nesta quinta-feira, 27 de outubro, as vantagens competitivas do Estado na cadeia de petróleo e gás natural, durante a 18ª edição do Rio Oil & Gas, maior evento de óleo e gás da América Latina, promovido pelo IBP - Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.
No painel mediado pelo presidente do IBP, Jorge Camargo, o secretário paulista destacou que o Estado representa uma nova fronteira de investimentos em petróleo e gás natural. “São Paulo registrou um aumento de 1.139% na produção de petróleo nos últimos cinco anos, conta com mais de 40% da indústria de equipamentos e prestadores de serviços e responde pela maior parte da carga processada do país e pela produção dos principais derivados de petróleo. As empresas que pensam em dar um novo passo após a reformulação da Petrobras têm como destino o Estado de São Paulo”, disse Meirelles.
O debate contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, Marco Antônio Vaz Capute, e do secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, José Eduardo Faria de Azevedo.
Meirelles destacou que São Paulo tem apoiado as iniciativas do Ministério de Minas e Energia, principalmente na área de gás natural. “Em parceria com os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco e Rio Grande do Sul estamos trabalhando fortemente para colaborar com o programa Gás para Crescer do governo federal. Na próxima semana discutiremos na reunião do Fórum de Secretário Estaduais de Energia e Mineração as ações que iremos propor ao governo de Michel Temer para ampliar a participação do gás na matriz energética nacional, como por exemplo, a introdução de termoelétricas próximas aos grandes centros consumidores do país”, explicou.
Para citar a importância da geração de energia próxima aos centros consumidores, Meirelles apresentou o projeto de Geração Distribuída no Complexo do Hospital das Clínicas, composto de central de cogeração, usina solar fotovoltaica, sistema de armazenamento de energia, modernização do sistema de ar condicionado, iluminação e outros equipamentos, e também as novas termelétricas a gás nos terrenos da Emae, que tem Siemens/Gasen e AES Tietê como parceiras num investimento de R$ 6 bilhões com capacidade instalada de 1.500 MW e consumo de 6 milhões de m³/dia de gás natural.
Da Redação
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