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Matérias / Indústria Naval e Offshore
 
Eisa tenta renegociar contratos de navios com empresas de navegação
O Eisa tenta obter dos armadores o perdão de multas previstas nos contratos por atraso na entrega dos navios. Até agora, porém, não se chegou a um acordo definitivo
23/10/2014

Rio de Janeiro (RJ) - O Estaleiro Ilha S.A. (Eisa) está em discussões com clientes para renegociar condições contratuais de navios cujas obras estão em atraso em suas instalações industriais, no bairro da Ilha do Governador, no Rio. As tratativas, se forem bem-sucedidas, devem levar à assinatura de aditivos aos contratos originais acertados pelo Eisa com diferentes empresas de navegação. Entre os principais clientes do estaleiro, controlado pelo Synergy Group, do empresário German Efromovich, estão a Log-In e a Swire Pacific Navegação Offshore.

As discussões envolvem a renegociação de itens como multas por atrasos e o estabelecimento de um novo cronograma de construção, segundo apurou o Valor. O Eisa tenta obter dos armadores o perdão de multas previstas nos contratos por atraso na entrega dos navios. Até agora, porém, não se chegou a um acordo definitivo.
 
Fonte ligada ao estaleiro disse que as negociações com os clientes estão avançando bem, mas que há dificuldades em chegar a um bom termo com a Swire, que encomendou ao Eisa quatro navios de apoio às atividades da indústria de petróleo. Procurada, a Swire disse que não iria se pronunciar. Uma fonte próxima à empresa afirmou, no entanto, que não foi a Swire que criou dificuldades para a entrega dos navios em referência aos problemas enfrentados pelo estaleiro. A Swire tem sede em Cingapura.
 
O entendimento com os armadores é essencial, neste momento, para garantir a continuidade das operações do Eisa em um horizonte de médio e longo prazos. Neste ano, o Eisa enfrentou uma séria crise, com greves e paralisação das atividades por mais de dois meses. A volta das operações do Eisa foi possível depois que o Synergy Group anunciou ter conseguido um empréstimo de US$ 120 milhões com o fundo Manchester, dos Estados Unidos. Mas do financiamento total acertado com o fundo foram liberados somente US$ 40 milhões, o que permitiu pagar salários atrasados. O estaleiro emprega cerca de 3,3 mil pessoas.
 
A liberação dos restantes US$ 80 milhões do empréstimo depende do cumprimento de condições precedentes, sendo a principal delas o acordo com os armadores cujos navios estão com as obras em atraso no estaleiro. Se o acordo for alcançado, o Eisa deve receber a parte restante dos recursos do Manchester. Abriria-se, assim, o caminho para que, em um segundo momento, o fundo americano pudesse transformar parte da dívida em ações do estaleiro, segundo disse a fonte próxima do Eisa.
 
Mas se o acordo não for alcançado a curto prazo o estaleiro corre o risco de enfrentar novamente problemas de liquidez financeira. Alex Santos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio, disse que o estaleiro está funcionando e quitou as dívidas com os trabalhadores.
 
A Log-In Logística Intermodal, empresa que atua na navegação de cabotagem, é um dos grandes clientes do Eisa. E nessa condição vem negociando com o estaleiro, embora ainda não tenha fechado um acordo. A Log-In encomendou sete navios ao Eisa em um investimento de cerca de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 977,3 milhões foram contratados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), informou o Ministério dos Transportes. O BNDES atua nessa operação como repassador de recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), que é ligado ao Ministério dos Transportes.
 
Das sete embarcações encomendadas pela Log-In, três foram entregues e quatro ainda estão em construção no Eisa. Log-In e Eisa tentam estabelecer um novo cronograma de entrega para essas quatro embarcações. Há pleitos de lado a lado. Mas mesmo sem ter recebido os navios, a Log-In vem pagando os empréstimos junto ao BNDES. Se houver acordo entre a empresa e o estaleiro, a Log-In deve tentar renegociar as condições financeiras do empréstimo com o BNDES. Esse não é, porém, um assunto simples e pode levar a uma reavaliação de risco da operação pelo banco. Como resultado, poderia haver uma mudança de custos no financiamento para a Log-In.
 
 
Fonte: Valor Econômico
 



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