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Matérias / Política e Economia
 
Ex-diretor da Petrobras está em prisão domiciliar no Rio de Janeiro
Paulo Roberto será observado dia e noite por policiais federais. Ele se comprometeu a devolver milhões de dólares aos cofres públicos.
02/10/2014

 Rio de Janeiro (RJ) - O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que denunciou um esquema de desvio de dinheiro na empresa, aceitou devolver mais de US$ 25 milhões de dólares aos cofres públicos. Ele foi transferido nesta quarta-feira (1º) de Curitiba para o Rio de Janeiro, onde começou a cumprir prisão domiciliar, porque colaborou com as investigações.

O ex-diretor da Petrobras deixou a carceragem em Curitiba no início da tarde, em um carro descaracterizado. Um avião da Polícia Federal transferiu Paulo Roberto Costa até o Rio de Janeiro.
Paulo Roberto foi levado em um comboio, que percorreu vias expressas da cidade até a casa da família dele, no bairro da Barra da Tijuca - onde o ex-diretor deverá cumprir prisão domiciliar por um ano. Ele terá que passar todo o tempo em casa. Só poderá sair se a Justiça autorizar. Deverá usar tornozeleira eletrônica. E não poderá ter contato com outros investigados na operação Lava-Jato, com exceção de parentes.
 
Enquanto Paulo Roberto Costa estiver na prisão domiciliar, o juiz deverá decidir a sentença final dele e estabelecer a pena que deve ser cumprida. A prisão domiciliar, portanto, vale até que haja uma decisão final da Justiça.
 
Paulo Roberto será observado dia e noite por policiais federais. E, segundo o acordo de delação, ele tem obrigações: o ex-diretor terá que devolver, à União, US$ 2,8 milhões em contas abertas em nome de Genros, nas Ilhas Cayman. E mais de US$ 23 milhões mantidos na Suíça.
 
Também se comprometeu a pagar R$ 5 milhões à Justiça Federal até o fim deste mês e devolver bens, como uma lancha e os valores referentes a um terreno em Mangaratiba, no estado do Rio. Ele terá ainda que pagar mais R$ 5 milhões como fiança - e pode oferecer imóveis como parte desse pagamento.
 
O acordo de delação foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. O documento confirma oficialmente a possibilidade de envolvimento de autoridades no esquema de desvio de dinheiro, inclusive parlamentares federais.
 
A advogada de Paulo Roberto Costa disse que a opção pelo acordo reduziu muito a pena que ele teria que cumprir. “Estaríamos falando em dezenas de anos de cumprimento de pena, em regime fechado, e multas milionárias. Ao passo que com o acordo há a benesse de cumprimento de pena em patamares mínimos e apenas o pagamento de multa compensatória”, Beatriz Catta Preta, advogada de Paulo Roberto Costa.
 
A CPI mista da Petrobras vai tentar, pela segunda vez, ter acesso aos depoimentos de Paulo Roberto Costa. O pedido será formalizado na próxima segunda-feira (6). Segundo o presidente da Comissão, com o acordo formalizado pela Justiça, é direito da CPI ter acesso ao conteúdo.
 
Fonte: G1
 
 



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