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Matérias / Óleo e Gás
 
Novas áreas na Bacia de Pelotas serão leiloadas
A Bacia de Pelotas envolve aproximadamente 210 mil quilômetros quadrados e se estende do Sul de Santa Catarina até a fronteira com o Uruguai, compreendendo toda a costa do Rio Grande do Sul
18/09/2014
Porto Alegre (RS) - Uma nova chance de exploração da Bacia de Pelotas será oportunizada a partir do próximo ano. O secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, revela que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) irá incluir a bacia no leilão de áreas exploratórias de petróleo, anunciado para o primeiro semestre de 2015. Ainda não foi definida a região específica que será ofertada.
 
A Bacia de Pelotas envolve aproximadamente 210 mil quilômetros quadrados e se estende do Sul de Santa Catarina até a fronteira com o Uruguai, compreendendo toda a costa do Rio Grande do Sul, estando concentrada, em sua maior parte, no mar. Knijnik espera que a presença da bacia no leilão desperte o interesse da Petrobras e de empresas internacionais.
 
O vice-presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Aloísio Nóbrega, salienta que a área não participava de leilões desde 2005. “Ao que tudo indica, Pelotas reconquistou o status de bacia com potencial petrolífero”, comenta o dirigente. Representantes da AGDI estão participando da feira Rio Oil & Gas 2014, que se encerra amanhã no Rio de Janeiro. No evento, segundo informações do governo gaúcho, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, definiu a Bacia de Pelotas como uma nova fronteira de produção.
 
Knijnik enfatiza que o leilão de 2015 incluirá novas áreas dentro da bacia e não aquelas que já foram adquiridas pela Petrobras em disputa realizada em 2004. O direito foi conquistado pela estatal na Licitação nº 6 da ANP, quando a companhia venceu a concorrência por um bloco exploratório, dividido em seis células, de cerca de 3,9 mil quilômetros quadrados de abrangência. Recentemente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu a aprovação para que a empresa francesa Total entrasse como parceira da Petrobras na exploração da área.
 
O secretário espera que se iniciem em breve as perfurações de poços para que seja comprovada ou não a existência de gás ou de petróleo na região. Apesar dos constantes atrasos da Petrobras para fazer as perfurações no bloco que assumiu na Licitação nº 6 (inicialmente previstas para 2012), Knijnik afirma que não tem dúvidas de que essas ações serão concretizadas. Na semana passada, durante seminário realizado em Porto Alegre, o gerente-geral de exploração do pré-sal da Petrobras, Jeferson Dias, informou que a perfuração de um poço deve ocorrer em 2015.
 
A deputada estadual Miriam Marroni (PT), que há anos acompanha a questão, aposta que essa estimativa será cumprida. A parlamentar atribui o atraso à demora no licenciamento ambiental que é concedido pelo Ibama. “Mas, não tem mais o que o Ibama pedir”, diz a deputada. Para Miriam, o interesse despertado pelo pré-sal também fez com que a cobiça por outras regiões com menores possibilidades de presença de petróleo ou gás esmorecesse. A parlamentar recorda que a Petrobras tem planejadas as perfurações de dois poços, o Guarani e o Pampeano, cuja localização fica a cerca de 150 quilômetros, mar adentro, a partir do município de São José do Norte.
Perfuração de poço necessita de intenso aporte de recursos
 
Apesar do otimismo da deputada Miriam Marroni e do secretário Mauro Knijnik, alguns fatores podem atrapalhar os trabalhos na Bacia de Pelotas. Um deles seria o elevado custo do desenvolvimento de poços na região, hoje estimado em mais de US$ 100 milhões. Além disso, o tema não é tratado com plena transparência. A Petrobras, por exemplo, recusa-se a divulgar o valor do negócio com a Total, que garantiu à francesa participação no empreendimento. Já a assessoria de imprensa do Ibama comunicou que o técnico que acompanha o processo de licenciamento ambiental para a perfuração na Bacia de Pelotas encontrava-se ontem em reunião externa.
 
Até hoje, não foi encontrado óleo ou gás na região. As pesquisas de hidrocarbonetos na Bacia de Pelotas foram iniciadas na década de 1950, sendo que os primeiros estudos sísmicos marítimos ocorreram somente a partir dos anos de 1970. Entre 1974 e 1995 foram perfurados cinco poços exploratórios e de 1995 a 1996 foram executados mais três.
 
A Petrobras assinou seu primeiro contrato de concessão com a ANP na Bacia de Pelotas em 1999, denominado Bloco BM-P-1, em parceria com a companhia Exxon. Em 2000, houve a aquisição de 7,5 mil quilômetros de sísmica marítima 2D e a perfuração de um poço (1-RSS-4). Esse poço, como os outros, também não resultou em descoberta de petróleo. Em 2004, a estatal assinou o contrato de concessão com a ANP quanto ao Bloco BM-P-2. A próxima etapa ocorreu em 2011, quando decidiu passar para o segundo período de operação desse contrato de concessão, com o compromisso de perfurar um poço exploratório.
 

Fonte: Jornal do Comercio (POA) 

 



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