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Matérias / Indústria Naval e Offshore
 
Marina deixa pré-sal em segundo plano no programa de governo
Candidata prioriza energia menos poluente e diminui importância do Mercosul
29/08/2014

Brasília (DF) - Caso seja eleita, a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, planeja reduzir a importância da exploração do petróleo da camada do pré-sal na produção de combustíveis. Também pretende voltar a impulsionar o etanol no país e considera criar incentivos tributários para o setor. O programa de governo da candidata será apresentado em São Paulo nesta sexta-feira, às 14h.

Para a energia elétrica, Marina prevê um sistema chamado “multimodal”, com a adoção de diferentes maneiras de obtenção de energia. Hidrelétricas em construção na Bacia Amazônica serão terminadas, mas novas obras passarão por análise criteriosa antes de serem aprovadas.
 
O uso de termelétricas deverá ser reduzido gradativamente. Já as energias eólica e solar serão prioridade. E a importância dada ao Mercosul dará lugar ao esforço para a assinatura de acordos comerciais bilaterais.
 
Essas são algumas medidas do plano de governo de Marina, um calhamaço de 250 páginas, a ser lançado hoje em São Paulo. Os principais líderes do PSB e da Rede participarão do evento. O texto tem poucas alterações em relação à última versão lida por Eduardo Campos, candidato que morreu em acidente aéreo dia 13. Foi escrito com a colaboração de intelectuais e coordenado pela representante da Rede, Neca Setubal, e do PSB, Maurício Rands.
 
PREVISÃO DE U$ 112 BI EM DEZ ANOS
 
No governo Dilma Rousseff estima-se que, em dez anos, serão extraídos das águas profundas das bacias marítimas brasileiras o equivalente a US$ 112,25 bilhões em recursos para a Educação e Saúde. Marina, porém, defende o uso de recursos renováveis e um futuro menos dependente de combustível fóssil.
 
— Costumo dizer que o petróleo ainda é um mal necessário. Temos que sair da idade do petróleo. Não é porque falte petróleo. É porque encontraremos e já estamos encontrando outras fontes de suprimento de energia — afirmou ontem a candidata, em visita à Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética (Fenasucro), em Sertãozinho, no interior de São Paulo.
 
A presença dela entre produtores do etanol não foi coincidência. Ao desacelerar o pré-sal, Marina pretende revigorar o álcool. Para torná-lo competitivo, quer dar incentivos fiscais para o setor, além de mudar a política de controle artificial do preço da gasolina adotado por Dilma. São planos já expostos pelo economista da campanha, Eduardo Gianetti. Para provar o acerto de sua decisão, Marina pretende criar um grupo de especialistas para avaliar os riscos envolvidos na exploração do pré-sal e expor os resultados à sociedade.
 
Na energia elétrica, a ordem é diversificar fontes. O uso de termelétricas deverá diminuir gradualmente. Os formuladores de Marina dizem que, além de suja, a energia produzida por essas usinas é cara, endivida o governo e dificulta o investimento em formas menos poluentes e renováveis de eletricidade. Outra ideia é trocar óleo e carvão mineral por biomassa em termelétricas.
 
Já a energia solar e a eólica serão impulsionadas por ações de um eventual governo Marina, assim como a produção de eletricidade a partir do processamento da cana-de-açúcar. A ideia é que as cidades do litoral brasileiro contem com hélices de mais de 80 metros de altura e placas solares para produzir sua própria energia, o que dispensaria a construção de linhas de transmissão. Já as hidrelétricas continuarão em operação. Aquelas que ainda estão em obras, na Bacia Amazônica, serão concluídas. Mas novas obras hidrelétricas na região dependeriam de rigorosos estudos de impacto ambiental e, dificilmente, seriam feitas em rios que possuem usinas.
 
CRÍTICAS À ATUAL POLÍTICA EXTERNA
 
Outro mudança proposta no programa de Marina é na relação do Brasil com o Mercosul. A candidata planeja estabelecer relações comerciais bilaterais com países que não pertencem ao bloco. União Europeia e Estados Unidos fazem pressão por isso há tempos. Essa também é uma demanda dos empresários do agronegócio brasileiro:
 
— As relações exteriores hoje são pautadas pela ideologia, com muito peso para países como Venezuela e Cuba. O que ela propõe é tratar a negociação internacional de modo mais eficiente, como fez o Chile. Diminuir o grau ideológico, reforçar a posição brasileira em negociações multilaterais e bilaterais do agronegócio, entrar para a briga em disputas na Organização Mundial do Comércio — afirmou o empresário Roberto Waack, do setor de manejo florestal, que contribuiu com o programa.
 
Outras propostas do plano de governo são: comprometimento com a autonomia do Banco Central, com a implantação das escolas em tempo integral, com a perseguição do tripé macroeconômico, construção de quatro milhões de moradias populares e investimento de 10% da receita da União na Saúde.
 
 
Fonte: Monitor Mercantil
 



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