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Matérias / Internacionais
 
Petroleiras temem superoferta no mercado americano
Uma das respostas vem sendo a de que as refinarias americanas invistam no aumento da capacidade
24/07/2014

 Nova Iorque (EUA) - A grande incerteza com que se defronta o setor petrolífero americano é com o que pode acontecer se a produção de petróleo bruto continuar subindo até o ponto de alcançar a capacidade de refino do país – em especial, sua capacidade de processar o petróleo leve e doce proveniente do xisto. As produtoras de petróleo se preocupam com a ameaça de uma superoferta de petróleo bruto em território americano, passível de derrubar os preços do petróleo doméstico em relação ao Brent negociado internacionalmente. Uma das respostas vem sendo a de que as refinarias americanas invistam no aumento da capacidade para processar o volume adicional de petróleo, inclusive nas instalações especializadas conhecidas como “splitters”, que processam o produto na quantidade exatamente suficiente para atender às definições, pelo órgão regulador, dos produtos com exportação autorizada.

 
No mês passado, duas empresas revelaram que tinham posto à prova os limites dessas definições. A Pioneer Natural Resources e a Enterprise Products Partners disseram que receberam permissão do Departamento de Comércio dos EUA para exportar o condensado, uma forma ultraleve de petróleo, que recebe um processamento apenas mínimo, no qual passa por uma torre de estabilização para suprimir os componentes mais voláteis.
 
Politicamente, a exportação de petróleo bruto é pouco aceita por qualquer governo. O senador democrata Edward Markey, por Massachusetts, que tem argumentado contra a liberalização, põe a questão em termos claramente populistas. “Devemos manter nossos recursos [naturais] aqui em casa, para as famílias e empresas americanas”, diz ele. “E não enviar este petróleo para o exterior, ao mesmo tempo em que importamos petróleo de regiões perigosas do mundo.”
 
Mesmo assim, há pressão crescente das empresas produtoras de petróleo por um relaxamento ainda maior das normas, e muitos analistas esperam agora que o governo abrande as restrições gradualmente. Paul Sankey, da consultoria Wolfe Research, prevê medidas progressivas rumo à liberalização plena das exportações de petróleo bruto, “explícita ou ‘de fato’”, até 2017.
 
A suspensão da proibição terá mais efeito sobre as diferenças entre os tipos de petróleo bruto do que sobre os preços em geral. O surto de crescimento do xisto nos EUA já teve um impacto grande sobre os mercados mundiais devido ao aumento das exportações de derivados e à redução das importações de petróleo bruto.
 
O impacto mais significativo da liberalização deverá incidir sobre as produtoras de petróleo da América do Norte, que vão receber preços maiores por sua produção, o que contribuirá para que invistam mais e mantenham o “boom”.
 
Autorizar exportações ilimitadas de petróleo bruto poderá acrescentar 1,2 milhão de barris/dia à produção americana entre 2016 e 2030, um incremento de aproximadamente 14% em relação aos níveis atuais, segundo o grupo de pesquisa IHS.
 
Fonte: Valor Economico
 



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