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Matérias / Política e Economia
 
Economia brasileira deve crescer 1,3% em 2014 e 2% em 2015, revê FMI
Entre os grandes emergentes, o Brasil só deverá ter um desempenho superior ao projetado para a Rússia, um país envolvido num conflito com a Ucrânia e que tem sido alvo de sanções econômicas
24/07/2014

Washington (EUA) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu mais uma vez a previsão de crescimento da economia brasileira para 2014 e 2015, destacando a fraqueza do investimento e do consumo no país. Para este ano, o Fundo cortou a estimativa de 1,8% para 1,3% e, para o ano que vem, de 2,7% para 2%, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira. A instituição espera que o Brasil cresça bem abaixo da média projetada para os emergentes, de 4,6% para 2014 e 5,2% em 2015. São números inferiores até mesmo aos estimados para o conjunto das economias avançadas, de 1,8% e 2,4%, pela ordem. 

 
Entre os grandes emergentes, o Brasil só deverá ter um desempenho superior ao projetado para a Rússia, um país envolvido num conflito com a Ucrânia e que tem sido alvo de sanções econômicas dos Estados Unidos e da Europa. Para este ano, o FMI reduziu a estimativa para o crescimento russo de 1,3% para 0,2% e, para o ano que vem, de 2,3% para 1%. As novas projeções fazem parte da atualização das previsões do Panorama da Economia Mundial (WEO, na sigla em inglês) feitas em abril. O relatório aposta em crescimento neste ano de 7,4% na China, de 5,4% na Índia e de 1,7% na África do Sul. 
 
Os números do FMI, porém, ainda são mais otimistas do que os que aparecem no Boletim Focus. Os analistas ouvidos pelo Banco Central (BC) estimam avanço da economia brasileira de apenas 0,97% em 2014 e de 1,5% em 2015.
 
Ao comentar os motivos da redução das projeções para o Brasil, o economista-chefe da instituição, Olivier Blanchard, disse que o ajuste se deve mais “à demanda interna”, citando o investimento fraco e o consumo fraco. “Nós acreditamos que essa fraqueza no Brasil vai ocorrer não apenas neste ano, mas também no próximo”, afirmou Blanchard, em curta entrevista divulgada no site do FMI. O relatório diz que, no Brasil, “as condições financeiras mais apertadas e a contínua fraqueza na confiança dos empresários e do consumidor estão segurando o investimento e afetando o crescimento do consumo”. 
 
Blanchard fez os comentários sobre a economia brasileira ao falar das razões para o corte nas projeções para a América Latina. Para a região, o Fundo reduziu a estimativa de crescimento de 2,5% para 2% em 2014 e de 2,9% para 2,6% no próximo ano. Ele também tratou da economia do México, que viu a sua previsão de avanço para 2014 recuar de 3% para 2,4%. Segundo ele, essa queda se deveu à forte influência dos EUA, que tiveram um primeiro trimestre muito ruim, com contração anualizada de 2,9%, e também à demanda interna mexicana, que foi um pouco fraca. 
 
Com recomendação geral, o economista-chefe do FMI disse que a América Latina precisa fazer reformas estruturais para acelerar o crescimento. “A boa notícia é que ele estão fazendo, especialmente o México, que promoveu um ambicioso programa de reformas estruturais. Isso deve aumentar o crescimento futuro, e nós estamos felizes com esse acontecimento”, afirmou ele, que divulgou a atualização das projeções na Cidade do México. Para 2015, o FMI manteve inalterada a estimativa para o crescimento da economia mexicana em 3,5%.
 
 
Fonte: Valor
 



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