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Matérias / Empresas e Negócios
 
PetroRio mais que dobra suas reservas com Frade
Petroleira estima que a entrada no projeto agregará entre 12 milhões e 15 milhões de barris as suas reservas
05/11/2018

 Após anunciar esta semana a compra da fatia de 18,26% da japonesa Inpex no campo de Frade, na Bacia de Campos, a PetroRio quer voltar ao mercado para novas aquisições. A empresa mais que dobrou suas reservas de petróleo com o novo negócio, mas tem planos de manter a expansão em 2019, por meio de outras aquisições e de uma nova campanha de exploração que poderá exigir investimentos de US$ 55 milhões a US$ 60 milhões.


A petroleira estima que a entrada no projeto de Frade agregará entre 12 milhões e 15 milhões de barris as suas reservas. Além disso, a empresa incorporou, por meio de novas descobertas no campo de Polvo, também na Bacia de Campos, mais 3,7 milhões de barris em reservas provadas. De acordo com os dados mais recentes da empresa, a PetroRio detinha reservas de 12,9 milhões de barris em julho.

Este ano, a empresa investiu, ao todo, US$ 42 milhões na campanha exploratória de Polvo, com "payback" (retorno do investimento) previsto para seis meses. A PetroRio, agora, estuda uma nova rodada de perfurações para 2019. A empresa ainda está desenhando a campanha, mas a ideia é perfurar entre três ou quatro novos poços em Polvo, no ano que vem.

A companhia encerrou o terceiro trimestre com saldo final de caixa de R$ 530 milhões. O gerente executivo financeiro da petroleira, Milton Rangel, destacou que a PetroRio comprou Frade sem a necessidade de se alavancar.

"Não precisamos nos alavancar e endividar a companhia, o que reforça nosso fôlego para futuras aquisições... Continuamos ativos na procura de alvos", afirmou o gerente, durante teleconferência com analistas.

A expectativa da empresa é concluir a aquisição de Frade no primeiro trimestre do ano que vem. Os valores envolvidos no negócio não foram divulgados por questões de confidencialidade.

Questionado se a petroleira tem a intenção de adquirir a operação do campo de Frade, hoje a cargo da Chevron, Rangel disse que a estratégia da empresa é crescer por meio de aquisições e, "se possível, capturar a operação" dos ativos.

"Se existir essa possibilidade [de aquisição da operação], vamos analisar com bastante atenção. Não existindo, a PetroRio vai tentar se expandir para outros campos", disse.

A aquisição dos 18,26% de Frade promete colocar a petroleira brasileira no ranking das dez maiores produtoras de petróleo do país. Com o negócio, a PetroRio adiciona cerca de 3 mil barris diários a sua média de produção, hoje da ordem de 10 mil barris/dia. Em agosto, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional de Petróleo (ANP), a companhia era a 11ª maior produtora de petróleo do país.

Ao incorporar a fatia da Inpex em Frade, a PetroRio chega a uma produção média de cerca de 13 mil barris/dia, volume superior ao produzido atualmente por empresas como Chevron, Qatar Petroleum e Dommo Energia (ex-OGX) e a indiana ONGC.

Frade se tornará o terceiro ativo de produção da PetroRio, sendo o segundo campo voltado para a produção de petróleo. A empresa detém, atualmente, 100% do campo de Polvo, que produz cerca de 10 mil barris/dia de óleo, e 10% do campo de gás natural de Manati, na Bacia Camamu-Almada. Nesse último campo, a petroleira tira, em média, 490 mil metros cúbicos diários de gás.

O campo de Frade, que produz, em média, 16 mil barris/dia, é operado pela americana Chevron (51,7%) e também conta com a participação da Petrobras (30%).

Fonte: Valor Econômico
 



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