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Matérias / Óleo e Gás
 
Opep e seus aliados descartam aumento imediato de produção de petróleo
Em reunião, os países produtores rejeitaram o pedido do presidente americano
24/09/2018

A Arábia Saudita, líder de fato da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), e a Rússia, seu maior aliado fora do grupo, descartaram um aumento adicional imediato na produção, rejeitando os pedidos do presidente americano, Donald Trump, de que adotem medidas para esfriar o mercado.

- Não influencio nos preços - disse o ministro saudita de Energia, Khalid al-Falih, à imprensa em Argel após reunião de ministros de energia da Opep e de fora para discutir o assunto.

O preço do petróleo tipo Brent atingiu os US$ 80 o barril, o que levou Trump a pedir à Opep que reduzisse os preços. O avanço foi causado, principalmente, pela queda nas exportações do Irã após novas sanções importas pelos EUA.

“Nós protegemos os países do Oriente Médio, eles não estariam seguros por muito tempo sem nós, e ainda assim eles continuam a pressionar por preços do petróleo mais e mais altos! Nós vamos lembrar. O monopólio da Opep deve reduzir os preços agora!”, disse Trump em sua conta no Twitter.

Falih disse que a Arábia saudita tem capaciddae adicional para aumentar a produção de petróleo, mas indicou que, no moemtno, não há necessidade de fazê-lo.

- A informação que tenho é que os mercados estão adequadamente abastecidos. Não sei de nenhum refinador no mundo que esteja procurando petróleo e não esteja conseguindo obtê-lo - afirmou.

A declaração de Trump não foi sua primeira crítica à Opep. O encarecimento da gasolina para os consumidores americanos poderia criar uma dor de cabeça ao republicano antes das eleições legislativas.

Terceiro maior produtor de petróleo da Opep, o Irã acusa Trump de ter orquestrado a escalada do preço ao impor sanções a Teerã, e acusou a Arábia Saudita, seu inimigo histórico, de se submeter às pressões dos EUA.


Neste domingo, o ministro iraniano de Petróleo, Bijan Zanganeh, disse que o tuíte de Trump “era o maior insulto aos aliados de Washington no Oriente Médio”.


FOCO EM 2019

Neste domingo, a Opep divulgou uma previsão de médio prazo de que a oferta de petróleo dos países que não integram a organização, liderados pelos EUA, crescerá 2,4 milhões de barris por dia em 2019, enquanto que a demanda mundial só teria aumento de 1,5 milhão de barris.


- Nossa atenção está voltada para 2019. Nos informaram sobre a perspectiva de crescimento dos estoques em 2019 como resultado do aumento significativo de fornecimento por parte dos países não membros da Opep - disse Falih.

O minsitro de Energia russo, Alexander Novak, disse que não era necessário um aumento imeditado da produção, embora acredite que a guerra comercial entre os EUA e a China, além das sanções americanas contra o Irã, estejam criando novos desafios para os mercados de petróleo.

- A demanda por petróleo deve cair no quarto trimestre do ano e nos primeiros três meses de 2019. Até agora, estamos decididos a retificar nossos acordos de junho - disse Novak.

Buscando reverter uma queda nos preços do petróleo, iniciado em 2014, a Opep, Rússia e outros aliados decidiram, no fim de 2016, reduzir o fornecimento de petróleo em cerca de 1,8 milhão de barris.

No entanto, em junho deste ano, depois meses de cortes maiores do que os acertados e por causa da redução involuntária na produção da Venezuela e de outros países, ficou acertado que aumentariam a oferta para 100% do que foi acertado. Isso equivale a um avanço de cerca de 1 milhão de barris diários, mas dados recentes mostram que ainda falta uma parte para atingir o objetivo.

 

Fonte: Reuters
 



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