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Matérias / Óleo e Gás
 
GE vence licitação da Petrobras, com contrato de R$ 1 bi
Companhia não informou valores, mas mobilizou até 300 profissionais para atender às especificidades colocadas pela petroleira no edital
17/04/2018

Beneficiada pela nova onda de encomendas da Petrobras, a GE conquistou seu maior contrato de curto prazo na América Latina após longa concorrência no ano passado, de US$ 300 milhões (equivalente a R$ 1,028 bilhão). A unidade brasileira do conglomerado americano vai fornecer 41 turbinas a gás, três a vapor e treze geradores, além de serviços, para manutenção de onze termelétricas da estatal durante quatro anos.

O investimento dentro da GE no projeto foi grande. A companhia não informou valores, mas mobilizou até 300 profissionais para atender às especificidades colocadas pela petroleira no edital. Como cada térmica precisará de um tipo de componente e são várias fases de manutenção programada, a preparação foi intensa.

"O contrato possui enorme relevância global. O fato de estarmos falando do maior contrato na América Latina para este tipo de serviço em curto prazo coloca o negócio entre os maiores para o segmento", disse Daurio Speranzini, líder da GE na América Latina.

Marcio Delorenzo, diretor de vendas da GE Gas Services para a América Latina, disse que não se lembra de outro contrato dessa importância para a área em todo o mundo. Segundo ele, o tipo de projeto é característico das mudanças que o conglomerado está promovendo internamente, de sempre agregar a prestação de serviços no fornecimento. "É demonstração de um avanço na flexibilidade da GE de conseguir lidar com diferentes clientes", disse, em entrevista ao Valor. "Estamos enfrentando esses desafios em todas as geografias e nos adaptando às realidades distintas."

A GE ficou, na prática, responsável pelas paradas programadas das usinas da estatal. As onze unidades representam 80% do parque da empresa e geram 4,3 gigawatts (GW). A conquista também reforça a relação entre a fabricante de máquinas e equipamentos e a petrolífera, dado que grande parte do maquinário, que opera desde 2001, já é da GE.

Segundo Speranzini, a Petrobras é uma parceira de longa data da companhia em projetos estratégicos para as duas empresas. Questionado sobre a retomada dos investimentos pela petroleira, o executivo afirmou que, se um parceiro dessa magnitude começa a retomar seu ritmo normal de atividade, "os indícios são ótimos".

"Vamos trabalhar para fazer o melhor possível neste contrato, que supera R$ 1 bilhão, para escrever os próximos capítulos desta grande parceria", disse Speranzini.

Em nota, o gerente geral de implantação de empreendimentos de energia na Petrobras, Alexandro Silva, confirmou os termos da negociação com a GE e destacou que o contrato vai permitir uma redução de custos para a estatal com a manutenção dos ativos.

Depois que o resultado da licitação saiu, em dezembro, o grupo começou a trabalhar para inspecionar as termelétricas e planejar a manutenção. Delorenzo disse que são necessários seis a nove meses de preparação para iniciar o processo de manutenção, que terá três fases, a depender do momento ou usina que estiver sendo cuidada.


As manutenções menores, de inspeção mais superficial, demoram de cinco a sete dias e muitas já foram realizadas desde janeiro, em cerca de oito unidades. Já as grandes paradas podem durar de 50 a 60 dias e servirão para desmontar maquinário, trocar peças e até equipamentos inteiros. Em julho esses processos de maior parte serão iniciados.

O fato de as termelétricas estarem nos planos de venda de ativos da Petrobras não muda os planos do contrato, disse Delorenzo. "Nas mãos de quem estiver, essas usinas vão precisar das manutenções e já estamos com esse contrato fechado" explicou. "Não vimos como risco esse processo de venda durante a licitação", completou.

O contrato com a Petrobras deixa a área de serviços de geração da GE confortável pelos próximos quatro anos, mas a companhia vê o segmento de óleo e gás distante de ter todo seu potencial na América Latina explorado. "O que estamos acompanhando são retomadas mais acentuadas no México e Argentina. Estes países já demonstram aquecimento maior e esperamos que os outros territórios da região acompanhem a tendência de crescimento, especialmente o Brasil" disse Speranzini.

Fonte: Valor Econômico 

 



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