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Matérias / Óleo e Gás
 
SP pode levar US$ 40 bi em nova licitação de petróleo
Leilão funciona como o primeiro teste das novas regras do setor de petróleo, que puseram fim à exclusividade da Petrobras na exploração do pré-sal
25/09/2017

O mercado de petróleo no Brasil inicia duas grandes mudanças a partir desta semana: vai adotar um novo modelo de exploração e, ao mesmo tempo, cimentar a ascensão de São Paulo como grande produtor.

 
O governo federal realiza na quarta-feira (27) a 14ª rodada de licitações de áreas para exploração e produção. O leilão funciona como o primeiro teste das novas regras do setor de petróleo, que puseram fim à exclusividade da Petrobras na exploração do pré-sal e flexibilizaram as obrigações de compras de bens e serviços no país.
 
Será o primeiro de nove leilões já previstos, com os quais a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) espera atrair até US$ 80 bilhões em investimentos.
 
Metade deve ficar em São Paulo, Estado que assumirá a segunda posição entre os maiores produtores de petróleo do país ainda em 2017 e é apontado como o principal foco de crescimento da atividade nos próximos anos.
 
A projeção é que os cofres do Estado e de municípios paulistas serão beneficiados com US$ 52 bilhões em arrecadação de royalties.
 
COMPETIÇÃO
 
No leilão de quarta-feira, a ANP vai oferecer 287 blocos exploratórios, 57 deles no litoral paulista. Será a primeira vez, em dez anos, que águas rasas da bacia de Santos, fora da região do pré-sal, serão oferecidas ao mercado.
 
Os investidores esperam mais competição do que no leilão mais recente, em 2015, diante das mudanças regulatórias promovidas pelo governo Michel Temer.
 
O governo acatou uma série de demandas das petroleiras, alegando que precisa melhorar a atratividade em tempos de óleo barato.
 
"Quando a gente olha o quanto evoluiu a regulação, o quanto o governo abraçou a agenda do setor, imagino que vamos ter um leilão melhor do que o de 2015, mas ainda pior do que o de 2013, quando o petróleo estava mais caro", afirmou Antônio Guimarães, secretário-executivo do IBP (entidade que reúne as petroleiras).
 
Em 2015, foram arrematados apenas 14% das áreas ofertadas, com compromisso de investimento de R$ 216 milhões. Em 2013, foram 49%, somando R$ 5,8 bilhões.
 
Para o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, o sucesso do leilão será medido "pela qualidade das empresas" que arrematarem áreas. A disputa tem 32 companhias inscritas, entre elas as gigantes ExxonMobil, dos Estados Unidos, Shell, do Reino Unido, e Total, da França.
 
A expectativa, porém, é que as maiores disputas se deem entre empresas de médio porte, já que as grandes devem se guardar para as duas rodadas de licitação do pré-sal no mês que vem.
 
Nelas, serão ofertadas sete áreas, três delas localizadas total ou parcialmente nos limites do litoral de São Paulo. A maior, Peroba, tem reservas estimadas em, no mínimo, 800 milhões de barris.
 
"As mudanças no setor de petróleo sinalizam para os próximos leilões da ANP um potencial muito grande de novos poços em São Paulo", comentou o secretário estadual de Energia, João Carlos Meirelles, para quem o Estado deve "despertar uma consciência petroleira".
 
No último ano, a produção de petróleo em São Paulo cresceu 25%, chegando em junho a 465 mil barris por dia, apenas 21 mil a menos que o Espírito Santo, segundo colocado entre os produtores nacionais, só atrás do Rio.
 
Estimativas da ANP apontam que, com as áreas oferecidas nos próximos leilões, o volume extraído no Estado crescerá 1,1 milhão de barris por dia até 2027, com a instalação de 11 plataformas. 
 
Fonte:  Folha de São Paulo
 



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