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Matérias / Óleo e Gás
 
Petróleo ainda representa maiores oportunidades
Opinião é do novo presidente da SBGf em entrevista
05/09/2017

Essa é a percepção de Neri João Boz, presidente da SBGf, que tomou posse durante o 15º CISBGf. Em entrevista exclusiva ao portal Geofísica Brasil, o novo dirigente da SBGf fala das expectativas do mercado em relação ao atual momento econômico e aos próximos anos e anuncia a criação de uma escola de campo em geofísica, em parceria com a o Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

 
Qual o setor da geofísica que produz atualmente o maior nível de empregabilidade? Ainda é o setor de E&P de petróleo?
 
Neri João Boz - Apesar de não termos dados de pesquisa direcionada, tradicionalmente as áreas que mais empregam geofísicos são a de petróleo, no setor de exploração e produção (E&P), e a de mineração. Com a situação atual da indústria mineral, ainda aguardando uma mudança na regulação do setor no Brasil, a área de E&P de petróleo representa a maior oportunidade de empregos para o geofísico.
 
Quais as perspectivas dos serviços de aquisição sísmica terrestre que tem custo mais baixo que aquisição offshore e um potencial enorme num país imenso como o nosso?
 
Apesar dos serviços de aquisição sísmica terrestre exigirem menores investimentos, no Brasil a situação de extrema incerteza regulatória e de crise econômica afastou as empresas de aquisição sísmica terrestre das áreas potenciais de prospecção geofísica. Neste momento poucos levantamentos terrestres estão sendo realizados. Isso porque as próprias operadoras independentes de E&P estão muito tímidas na contratação de levantamentos sísmicos, em virtude das incertezas econômicas e dos riscos ainda elevados de investimentos em áreas terrestres. Um novo cenário poderá se delinear com a aquisição de blocos que estão sendo ofertados pela ANP a partir da 14º rodada de licitações nas bacias do Recôncavo, Potiguar, Sergipe-Alagoas, Paraná e Parnaíba. Com essa expectativa algumas empresas de aquisição de dados (EAD) já sinalizam o interesse em retomar as operações no Brasil.
 
Poderia traçar um panorama atual das empresas que estão atuando hoje neste mercado de aquisição terrestre?
 
Temos informações de que a empresa Wellfield Serviços Geofísicos está operando para a ENEVA em um levantamento 2D na bacia do Parnaíba e que realizará sísmica 2D para a Petrobras na mesma bacia. A Global Geophysical continua realizando o levantamento 2D para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em Mato Grosso e a Geokinetics prepara-se para fazer 2D e 3D na bacia do Solimões, para a HRT Rosneft Brasil. Outras empresas de aquisição de dados sísmicos terrestres, especialmente sísmica de reflexão para petróleo, como a CGG, BGP e SAExploration estão fazendo movimentos com o intuito de iniciar ou retornar as operações de levantamentos sísmicos terrestres no Brasil.
 
Quais as novidades em temos de processamento de dados sísmicos que podem trazer uma nova compreensão das bacias com campos maduros?
 
Em bacias maduras, as técnicas recentes de processamento usando conceito de CRS (Common Reflection Surface) e métodos de filtragem avançada para remoção de ruídos, como as técnicas de análise em "curvelet", vêm apresentando resultados animadores, motivando empresas de processamento de dados sísmicos com boa base científica como a CPGeo, de Natal (RN) e Invision, do Rio de Janeiro.
 
Quantos navios sísmicos estão hoje operando na costa brasileira? 
 
Hoje temos somente um levantamento sísmico na costa brasileira, realizado pela CGG na bacia de Santos. Contudo, temos informações que no último trimestre do ano, caso as autorizações ambientais sejam expedidas, podem ser iniciadas algumas operações nas bacias de Santos e Potiguar.
 
Como a SBGf vem atuando para melhorar a educação dos geofísicos brasileiros?
 
A SBGf vem aumentando sua contribuição diretamente às universidades que oferecem o curso de graduação em Geofísica, com oferecimento de até 2 (duas) bolsas de iniciação científica para cada instituição. Além disso, oferece apoio institucional (inclusive financeiro) a toda iniciativa de evento técnico-científico que as universidades queiram promover, como as semanas de geofísica, simpósios e workshops. Para quem já está no mercado de trabalho, a SBGf tem um programa de educação continuada que promove ao menos um curso técnico a cada trimestre, na própria sede da entidade, além de permitir que o profissional da geofísica fique conectado em uma rede de comunicação específica da área de geofísica.
 
Qual a grande novidade nessa área?
 
A SBGf trabalha para estabelecer, já em 2018, a primeira escola de campo em Geofísica, uma iniciativa conjunta com a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (Serviço Geológico do Brasil / CPRM), com o objetivo de ser um diferencial na formação acadêmica de geofísicos no Brasil, elevando significativamente a empregabilidade dos estudantes pelo grau de capacitação que poderão atingir.
 
Quantos livros foram publicados pela SBGf mais recentemente? 
 
Foram publicados nove livros até 2014.
 
Quantos cursos e palestras a SBGf promoveu?
 
Tivemos cinco cursos de Educação Continuada, iniciados em 2015 e atualmente temos oito cursos, sendo que dois programados para outubro e um para dezembro.
 
Como está a questão da regulamentação profissional do geofísico?
 
O projeto teve seu número alterado, de 487/2015 para 7686/2017, e, em 31 de agosto foi encaminhado ao relator, Deputado Bebeto Galvão (PSB-BA).
 
Fonte: Geofísica Brasil 
 



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