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Matérias / Óleo e Gás
 
Mercado espera por extensão do plano de corte da Opep
Se os cortes não valerem para além do primeiro semestre, é possível que todo o efeito positivo aos preços oriundos da decisão desapareça, dizem analistas
15/05/2017

 Cresceu a pressão do mercado sobre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para estender os cortes de produção que estão em vigor desde o início deste ano. Autoridades sauditas - maiores produtores do mundo - já declararam que vão fazer o necessário para que os estoques mundiais caiam.

 
Se os cortes não valerem para além do primeiro semestre, é possível que todo o efeito positivo aos preços oriundos da decisão desapareça, dizem analistas. O assunto deve ser tema de discussões na reunião do cartel no dia 25.
 
A casa de análise de dívida corporativa CreditSights opina, em relatório, que a Opep teria de segurar a produção durante boa parte de 2018, se quiser conter o excesso de oferta no mercado internacional. Segundo Brian Gibbons, analista, há hoje 3 milhões de barris ao dia em capacidade ociosa no mundo "só esperando no banco de reservas". "Se essa capacidade produtiva voltar ao mercado, vai prolongar a atual situação de sobreoferta e limitar o potencial de ganho para os preços do petróleo", diz. "Isso se não puxar a cotação significativamente para baixo."
 
Dados da Agência Internacional de Energia (AIE) mostram que o mundo produz cerca de 96 milhões de barris/dia. A expectativa da entidade é que fora da Opep esse nível suba cerca de 500 mil barris durante 2017. Ou seja, há seis vezes esse volume previsto em capacidade ociosa que pode ser ligada rapidamente.
 
Na visão da CreditSights, é bem provável que a Opep estenda e até aprofunde os cortes. "Se a confiança dos investidores realmente azedar e comprometer a eficácia do acordo por causa da alta da produção americana ou de temores quanto à demanda, esperamos que o cartel se prepare para cortes mais profundos."
 
Eugen Weinberg, do banco alemão Commerzbank, discorda. "[Aumentar o corte] faria sentido, dado o crescimento da produção nos EUA, mas causaria ao mesmo tempo perda de mercado. Então acreditamos que essa opção é menos provável", afirma. O analista ressalta, porém, que a Opep já dá sinais de que o corte será continuado para além do fim deste semestre, o prazo original. "Autoridades já garantiram que vão fazer o que for necessário para derrubar os estoques para a média dos últimos cinco anos", diz.
 
Hoje, o acordo prevê que a Opep reduza a produção em 1,2 milhão de barris por dia, frente ao nível do ano passado, e outras nações relevantes como a Rússia, em 600 mil barris diários.
 
Para Norbert Rücker, do banco suíço Julius Baer, os investidores estão muito mais focados nesse lado da oferta do que nas tendências de demanda. Os temores de excesso de produção com a atividade mais forte dos Estados Unidos exercem forte pressão.
 
O cenário para a demanda é positivo. A consultoria Capital Economics prevê que a recuperação do nível de emprego e de salários nos EUA vai sustentar a maior demanda por gasolina. Potencializa o efeito dessa procura maior por combustíveis o fato de a participação de caminhões leves no mercado local - menos eficientes e, por tanto, maiores consumidores de combustível - ter se elevado.
 
O maior problema hoje é o avanço do xisto nos EUA. A produção da área continental do país provavelmente subirá em 390 mil barris até o fim do ano se o WTI ficar com média de US$ 50, calcula a Rystad Energy. E mesmo que a cotação fique em US$ 40, a estimativa é de alta em 150 mil.
 
O Brent, com notícias de redução dos estoques nos EUA, subiu para US$ 50,77 em Londres. O WTI para entrega em junho, em Nova York, avançou para US$ 47,83.
 
De acordo com a Rystad, mesmo um recuo forte nos preços daria às empresas americanas espaço para seguir com o processo de tornar comerciais poços ainda não completamente perfurados, por conta da redução recente nos custos.
 
Fonte: Valor Econômico
 



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