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Matérias / Tecnologia e Inovação
 
Plataforma eletrônica dinamiza planejamento de navios
Software desenvolvido no Senai mostra como acontece o carregamento de embarcações
29/07/2015

 Santos (SP) - Planejar o carregamento de navios através de uma plataforma eletrônica online. Este é o projeto de alunos e professores de cursos portuários da escola Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) Antonio Souza Noschese, que fica na Vila Mathias, em Santos. A ideia é que os estudantes realizem os exercícios a distância e se aproximem cada vez mais do dinamismo das operações do Porto de Santos.

 
Este é o segundo projeto portuário inscrito na categoria Soluções Didáticas do programa Inova Senai, que vai acontecer em outubro, na Capital. Além deste estudo, a Mesa de Operações Portuárias, que reproduz uma visão aérea do Porto de Santos e reúne todas as informações operacionais, também foi inscrito no evento. Ele incentiva a elaboração de estudos e premia ideias inovadoras e com potencial de serem utilizadas pelo mercado. 
 
“Esse aplicativo, o Senaiplan, dá a visualização exata do dia a dia do profissional. Ele é um software que dá vida às planilhas tão utilizadas pelos alunos de que estudam o planejamento de navios”, explicou o coordenador do curso técnico em Logística Portuária do Senai, Hélio Hallite. 
 
O princípio é justamente este. Utilizar a tecnologia para mostrar como uma tarefa será realizada no ambiente de trabalho portuário. E essa alternância entre os mundos real e virtual pode render bons resultados na hora da formação profissional. 
 
Além do módulo planejador de navios do Senaiplan, os alunos da instituição também utilizam uma réplica do pátio de contêineres da Brasil Terminal Portuário (BTP), onde são planejados os exercícios. Trata-se de uma espécie de maquete, que mostra como se dá a distribuição e a armazenagem de caixas metálicas nas instalações portuárias. 
 
Nesta aula, são utilizadas mil réplicas de contêineres, que simulam avarias e ainda os processos de seleção para vistorias das caixas metálicas. Alguns reproduzem os cofres refrigerados, utilizados para o transporte de produtos perecíveis, como carnes e remédios.
 
“Utilizamos um sistema de gerenciamento de pátios como se fosse um terminal portuário. É como se tivéssemos o nosso pátio, resultado da nossa organização”, explicou o coordenador do Senai.
 
Planejamento
 
Depois do primeiro contato com a réplica do pátio, os alunos passam a planejar as operações de carregamento e descarregamento de navios. Esta segunda etapa é feita com o aplicativo e, em seguida, com o uso de simuladores de equipamentos, recentemente adquiridos pelo Senai. 
 
A professora Samanta Roveri, especializada na área portuária, explicou que foram desenvolvidos exercícios que simulam games. Eles devem ser feitos em tempos que variam de acordo com a tarefa determinada pelos docentes, geralmente, entre 20 e 30 minutos. “Se o aluno não concluir, ele não passa para a próxima fase”, explica a professora. 
 
Nos exercícios, o sistema está programado para dar mensagens de alerta a cada movimento inadequado. É possível, além da distribuição dos contêineres na embarcação, compreender onde estão as falhas e identificar se elas podem comprometer a segurança das operações portuárias. 
 
Para o futuro, o plano dos professores e alunos é que o Senaiplan mostre uma visão aérea de um navio. “O corpo docente sentiu a necessidade de trazer algo tecnológico para esta disciplina de planejamento de navios”, destacou Samanta. 
 
Informações como os tipos de navios, as dimensões de contêineres e ainda um glossário portuário fazem parte da estrutura do aplicativo, que foi desenvolvido pelo professor da área de Tecnologia da Informação (TI), Léo Billy. 
 
“É muita teoria e visualizar as planilhas (de planejamento de navios) é uma coisa pesada. Mais para frente, queremos rodar na internet, assim os alunos, com login e senha, poderão realizar os exercícios de casa ou de qualquer outro lugar. Para o longo prazo, é até uma possibilidade de curso a distância”, explicou o professor de TI. 
 
 
Projeto investe em tecnologia para o Porto
Formação
 
O uso da tecnologia na formação do trabalhador portuário é uma ferramenta indispensável nos dias atuais. Mas, além das novas ferramentas virtuais, como aplicativos e simuladores, existem questões do mundo real que precisam ser bem lembradas pelos futuros trabalhadores do setor.
 
“A simulação permite que ele chegue na área de operação muito mais maduro e não só nos movimentos. A gente não está só preocupado com os movimentos. Quais são as reclamações dos gestores dos terminais? Utilização de celular desenfreada, excessivo nas cabines de comando. Se é incompatível dirigir um automóvel tentando mandar um Whatsapp (aplicativo de mensagens instantâneas), imagine no costado do navio em uma operação de grande produtividade, um contêiner a cada um minuto e meio e a pessoa falando no celular. Os terminais querem que se faça um trabalho de mudança de atitude, um choque individual muito grande para que ele assuma algumas posturas”, explicou o coordenador do curso técnico em Logística Portuária do Senai, Hélio Hallite.
 
Segundo o professor, a grande vantagem dos simuladores, seja de operação ou de planejamento, é garantir a precisão dos movimentos de acordo com situações definidas antecipadamente e ainda com a possibilidade de gerar relatórios de desempenho de quem está operando. Além disso, a tecnologia amplia a segurança e evita que o profissional chegue precocemente no costado ou no pátio. 
 
“É o momento em que ele pode errar. É o momento, inclusive, em que nós podemos criar situações que o induzam ao erro e fazer com que ele saiba o que fazer durante situações extremas como condições climáticas e como se preparar para atuar em um ambiente com um fluxo muito grande de veículos, os cuidados que tem que ter com as carretas que estão abaixo da sua cabine, um RTG, ou outro equipamento”, explicou o coordenador do Senai. 
 
Segundo Hallite, além o do uso de telefones celulares, é preciso também que os novos profissionais do setor portuário tenham atenção com o local de trabalho. “Nós percebemos em algumas visitas a sujeira nas cabines. As pessoas levam comida para fazer um lanchinho e não é um ambiente adequado e isso fica preocupante sob o ponto de vista da higienização. São questões que vão além dele ser um bom operador, da questão do cumprimento do horário e atendimento dos procedimentos dos terminais”.
 
Fonte:A Tribuna
 



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