Sidney (AUT) - A Woodside Energy, empresa energética australiana, fechou um acordo com a IBM para aprimorar a eficiência de suas refinarias usando o Watson. O serviço de computação cognitiva reunirá dados dos engenheiros da companhia, possibilitando sua otimização e compartilhamento. Os termos financeiros do acordo não foram divulgados.
A ideia do projeto é reunir toda a informação que os engenheiros possuam a respeito do funcionamento das refinarias em um local único e centralizado. Muitos desses aspectos de operação já foram digitalizados e podem ser ingeridos pelo supercomputador.
As empresas conduzirão entrevistas com engenheiros para coletar dados e abastecer os sistemas.A IBM também contará com o auxílio de um grupo de especialistas da Woodside para revisão desses registros e adição de novas informações contextuais. O Watson então usará a aprendizagem automática para identificar informações conflituosas, resolvidas pelos especialistas.
O acordo prevê a criação de um mecanismo de pesquisa – ou “serviço de aconselhamento cognitivo” – que será usado pelas equipes de engenharia da empresa de energia para consultas difíceis a respeito de gerenciamento e concepção de unidades.
Um engenheiro poderia perguntar ao Watson, por exemplo, por que a leitura de um medidor de pressão não está na faixa padrão de valores. O computador então sondaria seus bancos de memória e retornaria com uma série de respostas tidas como mais relevantes. Com o tempo, ele melhoraria a qualidade das respostas baseando-se na opinião dos usuários acerca de seu desempenho.
A indústria energética foi uma das primeiras adeptas do Watson. A Repsol usou o serviço de computação cognitiva para determinar em quais de seus campos de petróleo compensaria investir. A empresa usa o supercomputador na avaliação dos aspectos extracurriculares capazes de dificultar a perfuração, como aspectos culturais e políticos da região.
Fonte:Computer World
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